quero ir pra casa, mas não pertenço a lugar algum.
nada dá fim a esse desconforto causado por razões desconhecidas a não ser desviar meus pensamentos para o tal futuro brilhante que nunca chega e parece cada vez mais distante. eles me dizem que as coisas vão ficar melhores. eu sei que vão, mas e enquanto não ficam? e quando ficarem? não quero murchar de novo, mas sempre murcho.
o dia está lindo lá fora, eu vejo isso. vejo, mas não sinto. sou capaz de perceber a calmaria de uma leve brisa batendo em meu rosto, mas não de a sentir silenciar o desespero de minh'alma. nada o faz.
persigo com ardor essa incógnita que faria de mim completa, mas sempre acabo me perdendo no caminho; assim como todas as outras coisas que poderiam saciar meu almejo, essa também deve estar fora de meu alcance.
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